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ToggleNos últimos anos, a energia solar se espalhou pelos telhados e campos do Brasil, tornando-se sinônimo de economia, sustentabilidade e independência. Mas, junto com essa popularização, um ponto importante ainda passa despercebido por muita gente: a proteção dos sistemas fotovoltaicos contra eventos climáticos extremos, especialmente as chuvas de granizo.
É comum ouvir que “painel solar é feito para aguentar de tudo”. E há um fundo de verdade nisso.
Os módulos passam por testes rigorosos definidos por normas como a IEC 61215, que simulam o impacto de bolas de gelo de até 25 milímetros lançadas a cerca de 23 metros por segundo. Esses ensaios garantem que, em condições normais, o vidro temperado de 3,2 milímetros que cobre as células solares resista bem a granizos pequenos e moderados.
No entanto, o clima tem mudado rapidamente, e o que era suficiente há alguns anos pode já não ser hoje.
Quando o normal já não é suficiente
Nos últimos anos, tanto no Brasil quanto em outros países, as tempestades de granizo têm se tornado mais intensas. Hoje, não é raro vermos pedras com 30, 40 ou até 60 milímetros de diâmetro caindo do céu.
Em situações assim, mesmo painéis de alta qualidade podem sofrer rachaduras, trincas ou microfissuras nas células internas.
O problema é que esses danos nem sempre são visíveis. O sistema continua funcionando, mas a eficiência cai aos poucos até que o rendimento despenca e o prejuízo aparece.
Um levantamento citado pelo Canal Solar mostrou que, nos Estados Unidos, o granizo é responsável por 73% das perdas financeiras em projetos solares, mesmo representando apenas 6% dos incidentes. Ou seja, o problema é raro, mas quando acontece, o impacto é grande.
Nem todo painel é igual e o local da instalação faz diferença
Nem todos os painéis solares têm a mesma resistência. Alguns fabricantes já oferecem versões “anti-hail”, testadas com bolas de gelo maiores, de até 55 milímetros. Outros utilizam vidro duplo (double glass) ou encapsulamentos mais robustos, que ajudam a evitar microtrincas.
Além disso, o ângulo de instalação faz diferença. Módulos mais inclinados desviam as pedras, enquanto painéis quase planos, comuns em coberturas horizontais, acabam recebendo o impacto direto.
A estrutura de fixação também é fundamental: suportes mal dimensionados permitem que o vidro flexione no momento do impacto, aumentando o risco de quebra.
Em outras palavras, não basta ter um bom módulo. É preciso ter um projeto bem feito, que leve em conta a resistência mecânica e as condições climáticas da região.
E se o pior acontecer?
Se uma chuva de granizo severa danificar os módulos, eles precisam ser substituídos.
Seguir operando com o vidro trincado pode causar arcos elétricos, correntes reversas e até representar risco à segurança de pessoas e animais.
O problema é que nem sempre o prejuízo está coberto financeiramente. É aí que entra um aliado muitas vezes esquecido: o seguro fotovoltaico.
O seguro: mais do que proteção, uma decisão inteligente
Muita gente ainda vê o seguro como um gasto extra.
Na prática, ele é um investimento em previsibilidade e tranquilidade.
Assim como protegemos o carro, a casa ou equipamentos eletrônicos, faz todo sentido proteger um sistema solar — um ativo que, muitas vezes, ultrapassa dezenas de milhares de reais e fica exposto ao tempo todos os dias.
Um bom seguro cobre danos por granizo, vendavais, raios e outros fenômenos naturais.
Mas o maior benefício vai além: é a segurança de saber que, se uma tempestade destruir seus painéis, você não ficará no prejuízo e poderá repor o sistema sem comprometer o retorno do investimento.
Essa é a diferença entre quem apenas instalou energia solar e quem realmente planejou sua geração com responsabilidade.
Resistência física é importante, mas resiliência financeira é essencial
A energia solar é, sem dúvida, uma das tecnologias mais seguras e duráveis já criadas.
Mas, como todo equipamento exposto à natureza, ela também tem seus limites.
O granizo é um lembrete disso: até os melhores painéis têm um ponto de ruptura.
Então, fica a reflexão:
“Se eu protejo meu carro de um temporal, por que deixaria de proteger um investimento que gera minha própria energia?”
No fim das contas, a resistência dos painéis é admirável, mas a verdadeira resiliência vem do seguro fotovoltaico.
Quem entende isso desde o início garante não só energia limpa, mas também tranquilidade e segurança por muitos anos.
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Na S2V Engenharia, somos especialistas em projetos, instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos com alto padrão técnico e segurança.
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